sábado, 11 de julho de 2009

O Músico ...

João Leopoldo Bueno de Aguiar

Paulista, João Leopoldo Bueno de Aguiar 30 anos, radicado em Sorocaba, é pai de dois filhos, Clara de 12 anos e João Pedro de 5. Namora a funcionária pública Marina Betti Viana de Carvalho há dois anos.
Pianista e tecladista, está há 13 anos em atividade. Aos 10 anos começou a estudar música no Conservatório de Tatuí, onde se formou. Atualmente, ao lado do produtor, diretor e videomaker Juca Mencacci, está desenvolvendo um projeto musical que envolve vertentes artísticas como o teatro, a literatura e o vídeo, intitulado Idéia Nova Idéia Velha. Também está envolvido com trilhas para filmes, documentários, teatro e publicidade.

BIANCHINI :Uma frase que resuma sua filosofia de vida.
João Leopoldo Ser fiel à minha música e a mim mesmo.

B: Uma pessoa que gostaria de ter sido em outra vida.
JL: Já pensei em algumas personalidades, grandes músicos, poetas e escritores. Gostaria somente de ter sido uma pessoa tranqüila e feliz. Alguém que tivesse feito o seu melhor aos seus semelhantes. Uma pessoa humana e generosa.

B: Se não fosse músico, o que você seria?
JL: Um instrumento musical. De preferência um piano (risos). Mas, falando sério, quando era mais novo até pensei em ser arqueólogo.

B: Relaxar é...
JL: O prazer de fazer o que se gosta.

B: Qual atitude não tolera nas pessoas?
JL: Ignorância.

B: O que não pode faltar numa viagem à Lua?
JL: O manual de como se vive lá.

B: Um arrependimento.
JL: Não ter dito o que era pra dizer na hora certa. E dizer o que não era pra ser dito na hora errada.

B: Qual foi a situação mais constrangedora que já viveu?
JL: Ter falado de forma pejorativa sobre alguém, sem saber que esse alguém estava ao meu lado.

B: Uma música...
JL: “Água & Vinho”, de Egberto Gismonti. Disco “Alma ao vivo”.
B ...: o que combina com essas músicas?
JL: Uma alma em paz.

B: O que você faz para melhorar o mundo?
JL: Tento educar meus filhos da melhor maneira possível para que eles possam ter uma consciência maior sobre o mundo em que vivemos, e fazer o seu melhor tanto para o mundo, quanto para os que vivem nele.

B: O que não tem preço?
JL: Família.

B: Um absurdo...
JL: Violência física, moral ou psicológica.

B: O que as pessoas dizem sobre você?
JL: Acho que é melhor você me responder isso. Tento ser sociável e, na minha vida particular, uma pessoa agradável.

B: Uma cor, um sabor e um cheiro de infância.
JL: Cor, azul. Sabor, arroz com galinha caipira. Cheiro, de grama úmida da manhã quando morava no sítio.

B: Quais seriam seus três desejos se encontrasse a lâmpada do gênio agora?
JL: Saúde, dinheiro e tranqüilidade. O que sempre desejamos nas passagens de ano.

B: Seu maior orgulho:
JL: Meus filhos.

B: O que mudaria em você?
JL: Já mudei o hábito de fumar.

B: Que tipo de trabalho musical gostaria de realizar que ainda não realizou?
JL: Um projeto musical social que resgate a cultura da periferia e dê oportunidade a novos talentos. Reconhecer socialmente essa cultura desfavorecida politicamente é uma forma de dar estima e diminuir, através da música, a violência e as frustrações.

Por: Vanessa Olivier vanessa@editoraa2.com.br
Foto: Matheus Mazini